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Darrera modificació: 2023-10-03
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Alberto, Edite Martins - Balsa de Pinho, Joana, "“Evitar que o mal não padeça mais avante” – O Regimento da Saúde de D. João III e a experiência italiana de saúde pública", dins: Pinheiro, Joaquim - Mateus, Samuel - Franco, Mario (coords.), Pestes e Epidemias - Estudos interdisciplinares em humanidades, Vila Nova De Famalicão, Edições Húmus, 2022, pp. 61-76.

Resum

O porto de Lisboa frequentado, desde épocas remotas, por grande número de embar cações, tornou-se um local de encontro de marinheiros e mercadores provenientes de diversas latitudes, o que facilitou a entrada na cidade de surtos pestíferos e a sua pro pagação a todo o reino. Este facto constituiu uma preocupação constante dos suces sivos monarcas portugueses e do governo da cidade em criar medidas que controlas sem a entrada e a protegessem das epidemias. O Regimento da Saúde de D. João III (1526), redigido com base nas informações recolhidas em diversas cidades de Itália pelo desembargador Pedro Vaz, demonstra a preocupação do monarca em preservar a cidade e em atuar em caso de peste, tendo por base as providências seguidas por outras localidades e portos. A análise deste documento normativo permitiu compreender a sua abrangência ao nível da prevenção e controlo dos surtos epidémicos.

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